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Magnetismo Animal
Magnetismo Animal

Mesmerismo, também chamado de 'magnetismo animal (notadamente nos séculos XVIII e XIX) é o estado ou o resultado de alguém, obtido ao ser mesmerizado (ou magnetizado), com um dos significados acima listados. seria, segundo o seu descobridor, Franz Anton Mesmer, um estado particular de vibração (ou tom de movimento, em suas palavras) do fluido universal.

O magnetismo animal

O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma parenta da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma senhorita de vinte e nove anos, bastante debilitada.

Em 1775, com a pouca acolhida dada à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais realizar publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.

Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do ímã como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutorado, e as enviou, como divulgação, a alguns médicos.

No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, curando sua cegueira e gerando controvérsias.

[editar]Divulgação do magnetismo animal e rejeição pelas Sociedades Médicas

Na sua luta pela divulgação do magnetismo animal, Mesmer chegou a Paris, no mês de fevereiro de 1778 e começou a apresentar as suas descobertas para os sábios e os médicos daquela capital, retirando-se para a cidade de Creteil no mês de maio, juntamente com alguns doentes. Requisitou comissários da Sociedade Real de Medicina de Paris para que eles fiscalizassem as curas, o que foi recusado.

No ano de 1779, após tentar em todas as Universidades, sem sucesso, um exame de seu sistema, publicou, em Paris um relato analítico da nova ciência: Memória sobre a descoberta do magnetismo animal.

Em uma derradeira tentativa, propôs à Faculdade de Medicina de Paris, em 1780, um teste comparativo de seu método com a medicina tradicional. Em 18 de setembro, houve uma Assembléia Geral e, após uma leitura e um discurso, d'Eslon, seu discípulo, foi excluído do quadro dos médicos e as proposições de Mesmer foram rejeitadas com desdém e animosidade.

Após esse incidente, em 1781, Mesmer publicou o que viria a ser a mais importante descrição histórica da ciência do magnetismo animal, intitulada Resumo histórico dos fatos relativos ao magnetismo animal.

Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris - Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) -, que em quatro meses concluiu que as proposições de Mesmer não passavam deimaginação e auto-sugestão dos paciente, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal. Porém, um de seus membros, Jussieu, divergiu dos colegas e admitiu curas.

Ainda nesse ano, Mesmer trocou cartas com George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos da América.

Em 1785, alguns dos discípulos de Mesmer publicaram as anotações de suas aulas na forma de um livro intitulado Aforismos de Mesmer, apesar da desautorização do próprio Mesmer. Nesse ano, Mesmer abandonou Paris.

Em viagem a Zurique, Mesmer encontrou-se com o pastor Johann Kaspar Lavater, um entusiasta do magnetismo animal na Suíça.

Em 15 de maio de 1790, a sua esposa faleceu de câncer no seio.

De retorno a Viena, em 1793, foi preso pela polícia, pois estava sendo investigado por questões políticas, suspeito de ser favorável aos jacobinos. Liberado, ficou sob custódia até 5 de dezembro. Continuaria, porém, sendo observado pelas autoridades.

Em 1796, Mesmer retornou a Paris, tendo residido no número 206 da rua Vendôme até 1801, quando mudou-se para Versalhes. Neste meio tempo, publicou, em 1799Memória de F. A. Mesmer, doutor em medicina, sobre suas descobertas, considerada a sua principal obra, contendo o modelo teórico da terapia do magnetismo animalsonambulismo provocado elucidez sonambúlica. Foi o seu primeiro trabalho publicado em dezoito anos.

Fonte: wikipédia


AvarezUM POUCO MAIS

Mesmer foi o médico austríaco criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de Mesmerismo. Nasceu a 23 de maio em Iznang, uma pequena vila perto do Lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em Medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.

 Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: “De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem”. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama etc., cujo contato submetia os enfermos.


Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos.

Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal”, na qual afirma que esta é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida.

A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.

Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se de Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suíça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a Academia de Ciências de Berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega o Prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:


Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da Ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos.”

No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias, até falecer em 05/03/1815.

Assim foi Mesmer. Durante anos semeou a cura de enfermos doando de seu próprio fluido vital em atitude digna daqueles que sacrificam-se por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. Suas teorias atravessaram décadas e seu exemplo figura luminoso entre os missionários que sob o açoite das críticas descabidas e as agressões da calúnia, passam incólume escudado pelo dever retamente desempenhado. Seu nome jamais se desligará do vocábulo “fluido” e sua vida valiosa pelos frutos que gerou, jamais será esquecida por aqueles cuja honestidade de propósitos for o ornamento de seus espíritos. A sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.


Por:AndrielRiso
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