Isto é uma condição rara num fotógrafo, que em geral segue os ditames estéticos e não atende a essa dimensão antropológica que, numa obra destas, é de primordial importância. As fotografias, reportadas às suas últimas décadas do século passado, revelam uma enorme vitalidade e dinamismo dessas festividades.
O pulsar das sociedades tem altos e baixos. Nos anos sessenta houve um silenciar significativo dessas tradições; porém, nas duas últimas décadas assistiu-se ao seu pleno ressurgimento. E a agudeza do olhar de Jorge Barros mostra justamente esta revisão, aquilo que elas traduzem de autêntico e significativo.